EDUCAÇÃO
SEXUAL NA ESCOLA
A escola segundo Souza (2003,
p. 40) “precisa ousar ser mais democrática e atraente. As camadas populares são
as que mais fogem da escola para os quais a formação acadêmica é menos
importante do que os fatos ligados à vida. Se trabalharmos a sexualidade que é
vida, haverá permanência e interesse pelo saber como forma de melhorar esta
vida!” Fica claro que trabalhar educação sexual nas escolas é também uma
maneira de fazer com que estes alunos permaneçam nas escolas, se interessem em
estar presente nas aulas, e deste modo diminuirá a evasão escolar.
A escola sendo espaço onde
crianças e jovens de diferentes camadas populares se reúnem, deveria ser também
um espaço para discussões naturais. Programas especiais, professor nervoso,
aflito, sexo em destaque, enigmático, valorizado, separado do corpo e do
dia-a-dia. Simplificar. Preparar-se sim, mas sem levar o fato a uma dimensão
gigantesca. Para uma aula de redação, para se estudar um fato histórico ou uma
equação matemática, não existe alarme. Sempre que o assunto está ligado à
sexualidade há confusão dentro da escola e se conscientizam da necessidade da
orientação sexual. (Souza, 2003, p.40)
Em outras palavras a escola
deve estar voltada para atendimento aos alunos seja em qual disciplina for. Sabemos
que a educação sexual é tabu entre as famílias, nas ruas, ou na comunidade em
geral, no entanto na escola ela não deve ser, pois a escola deve ser lugar de
aprendizado e para que este aprendizado ocorra à instituição deve estar aberta
para questões relacionadas ao tema em questão. Concordamos com Souza (2003)
quando ela afirma que a orientação sexual na escola é necessária porque os
alunos, em todas as faixas etárias, conversa, sobre sexo e as informações que
trocam entre si são incompletas, erradas e preconceituosas.
Concordo com Souza (2003, p.
45) quando ela diz que
[...] A escola deve ter uma posição
muito clara do que pretende. O assunto é complexo e envolve não só o professor
e o aluno, mas também sua família. A consciência de estar com bom embasamento
teórico, de se colocar a sexualidade num contexto amplo, ligado à vida e à
afetividade é fundamental. Se o trabalho não envolver a família se tornará
frágil e eficaz.
Notamos que trabalhar sobre
educação sexual é mais complexo do que se pode imaginar, pois deve envolver
outros temas, não somente sexualidade, sexo e outros, mas também assuntos
voltados para a afetividade, a família, os amigos e outros pontos que podem
auxiliar no desenvolvimento do ensino. Vale ressaltar, bem como afirmou a autora
que a família é indispensável para que se concretize o ensino de educação
sexual, a criança não vive só, ela tem a companhia dos pais, ou responsáveis,
portanto, sendo estes partes integrantes de sua vida, deverão necessariamente
estar ligados e associados à escola em prol do bom funcionamento do processo de
ensino e aprendizagem.
Devido o tempo de permanência dos jovens nas escolas e às
oportunidades de trocas, convívio social e relacionamentos amorosos, a escola
não pode se omitir diante da relevância dessas questões constituindo-se local
privilegiado para a abordagem. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL,
1997) citam que a sexualidade é entendida como algo inerente, que se manifesta
desde o nascimento até a morte, de formas diferentes a cada etapa do
desenvolvimento. Sendo assim a sexualidade é abordada em um primeiro momento
pela família, que transmite seus valores culturais, sociais, religiosos e
éticos, neste contexto tratei a seguir da educação sexual e o papel da família.
Alguns questionamentos:
O que vocês pensam sobre a implantação da disciplina Educação Sexual nas escolas municipais do Município de Jequié?
De que forma podemos auxiliar para que este projeto se concretize?
O que a escola pode e deve fazer para que ista perspectiva se torne real?
Achei muito interessante Priscila essa sua postagem, realmente as nossas escolas precisam se aterem nesse assunto, pois deveria mas, não faz parte do contexto escolar a educação sexual, principalmente nas séries iniciais. O que acontece é que quando surge algum fato relacionado os professores ficam horrorizados, como se o sexo fosse algo externo ao mundo que vivemos e não procuram educar corretamente nossa crianças e jovens.
ResponderExcluirObrigada Manu pela visita! bjos
Excluir